segunda-feira, 7 de maio de 2012
A casa
É que nem amor novo, você não sabe onde põe as mãos. Não sabe onde pousa os pincéis, onde pode encostar a cabeça, onde coloca o cabeçalho.
Até que horas deixa a luz acesa, como cumprimenta os vizinhos, se pode brincar descalço, se pode chegar de madrugada sozinha.
Você não sabe voltar, sair, entrar, subir, ficar. Não encontrou ainda o melhor lugar pra se ver a lua, não consegue se decidir pelo melhor ponto pra pendurar a rede - e olha que a rede era um dos motivos de se querer voltar.
Você pendura os quadros, arruma os livros, encontra um canto, faxina o armário - mas tem a sensação, meio boa e meio ruim, de que ainda não está pronto. De que nunca vai estar pronto.
Falta viver. Falta deixar ficar. Criar e criar pausas. Nessa casa aqui faltam principalmente as pausas. Era o Tom quem dizia, não era?, que a música é o silêncio entre as notas. A vida, eu acho, também.
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10 comentários:
Amo a antiga,mas também fiquei tão feliz ao visitar a nova casa!!! Seja muito feliz em teu novo lar, torço tanto por você!!!!
Ai que inveja dessa rede!
<3
Adorei a casa nova! Trate de achar logo o melhor cantinho de ver a lua.
Beijo!
Felicidades no novo cantinho.
Bjim.
Vocês são uns queridos. Brigada pela visita. ;o)
Olá Carol, acompanho o seu blog e é a primeira vez que escrevo, já gostava da sua casa velha e adorei ser convidada para conhecer a casa nova. Felicidades.
Ah, Carol, que bom você estar de volta!
Se achegue, menina.
Massa visitar sua casa.
Seja muito feliz na sua casa nova Carol :)
Seja feliz nas suas casas novas (a virtual e a real). Beijocas.
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